segunda-feira, 30 de junho de 2008

Envelheça sem medo

Nada de neuras quando o assunto é envelhecer. Viver é um processo e dele derivam várias situações, onde rugas e gorduras acumuladas são parte da trajetória.
A revista Veja, edição de 2 de julho de 2008, publica matéria intitulada: Quando o belo ganha a máscara da plástica. Interessantíssima a matéria.
Certamente você já se olhou no espelhoe torceu mpara que fosse possível mudar coisinha ou outra em sua aparência. Mas e quando isso se torna uma obcessão que tem como principais aliados médicos intitulados plásticos, de habilidade fajuta?
O fato é que anti-etismo de fato existe. E em qualquer área. Até mesmo quando se trata de tornar sua aparência desconcertante, pois é o que acontece quando você se submete a uma cirurgia reparadora que em nada melhora, mas que (de fato) destrói sua aparência que pode não estar longe da harmonia.
Dizem que a natureza é sábia. Você tem dado chance a ela? Nem sempre aquilo que parece tão disforme o é. Leia o trecho abaixo:

"Como ninguém faz nove plásticas de nariz sem que haja um cirurgião disposto a cometer excessos, tem-se aí um duplo problema. "É a pior combinação: o paciente que quer fazer tudo somado ao médico sem escrúpulos que o submete a procedimentos incontáveis e desnecessários", diz o dermatologista Guilherme de Almeida, do hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. Ele próprio já conduziu uma paciente até um consultório psicológico, porque ela simplesmente não se convencia de que não precisava fazer mais nada no rosto. A terapia não ultrapassou três sessões. A paciente, que nunca mais apareceu no consultório de Almeida, provavelmente deve ter achado outro doutor que lhe satisfizesse as neuroses. "Tais pacientes gastam fortunas com tratamentos estéticos sem se dar conta de que isso pode causar-lhes defeitos irreversíveis", diz a médica Luciana Conrado."

Siga orientações seguras.
  1. Informe-se antecipadamente sobre o profissional com amigos ou parentes que já se utilizaram de seus serviços;
  2. Faça perguntas criteriosas, buscando saber se de fato deve se submeter a um processo cirurgico, ou se existem práticas alternativas e mais naturais, como exercícios faciais ou cremes estéticos;
  3. Consulte o Conselho Regional de Medicina se achar que algo não se encaixa;
  4. Procure mais de um profissional se persistir a dúvida. Mais de uma opinião pode ser interessante;
  5. evite excessos e não admita cirurgias que não estejam delimitadas previamente no programa estabelecido pelo cirurgião;
  6. Não se entregue ao hábito após a primeira cirurgia. Não faça disso uma prática constante;
  7. aprenda a viver com você, essa aí que você vê no espelho todos os dias, pois ela é resultado de suas vivências, angústias, alegrias, todos os momentos que você mesmo determinou. Rugas são parte dessa vivência;
  8. Não se agrida e veja que isso também rejuvenesce.

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