quinta-feira, 13 de março de 2008

Fumantes e porcalhões

Tem dias em que eu me indigno muito com a realidade da cultura das localidades que freqüento. E os hábitos que as pessoas adquirem também são deploráveis.
Eu não fumo. Não gosto de cigarros. Abomino o hábito embora não faça circo se me pedem um fósforo ou isqueiro. Mas não me agrada.
Entretanto e aqui está o X da questão, as pessoas que fumam podiam ter mais respeito pelo espaço que utilizam, pelas pessoas que partilham desse espaço; isso nem sempre acontece.
Sabe o filtro do cigarro, aquele que sobra quando a pessoa já utilizou toda a toxicidade presente no rolo de fumo prensado, todos aqueles componentes cancerígenos, aquela loucura toda? Pois é. Os nossos parceiros de luta pela sobrevivência, esses que fazem com que a saúde pública tenha estatísticas assustadoras, que contribuem para que as verbas para o setor sejam reduzidas no rateio para o cuidado de cada indivíduo, esses que se vangloriam dos minutos acesos para o prazer nicotínico, então, esses ainda estão acabando com o ambiente.
Não bastasse eu ser fumante passivo em certas ocasiões, ainda sou forçado a partilhar da poluição produzida pelo lixo dos restos da tragada anterior, e dos filtros que restam quando a nicotina já foi toda consumida. Que desprazer!
Calçadas, ruas, bares, todo lugar é lugar para os restos do cigarro, menos o lixo. E elas, as bitucas, se acumulam por todos os lados. Sabe o quanto custa para a natureza? E para os cofres públicos? Afinal tem gente que é paga para retirar esse lixo das ruas, pelo menos o que vai para as vias públicas. E aquelas que se perdem levam um tempo para serem degradadas.
Que suplício!

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