terça-feira, 11 de março de 2008

Um impacto por outro?

Os manifestantes que ocuparam trilhos de importante mineradora em Minas Gerais talvez tenham acusado cedo demais a companhia por impactos ambientais e danos ao meio ambiente. No protesto, os trilhos da ferrovia que corta a cidade de Resplendor (445 Km da capital Belo Horizonte) foram entulhados com pneus e restos das placas arrancadas pelos representantes do MST que ocuparam a ferrovia nesse ponto.
Sabe quanto tempo leva para um pneu se decompor naturalmente? Aproximadamente 600 anos, sob condições favoráveis. Seiscentos anos!!!! Isso é o mesmo que dizer que o mesmo pneu que da Vinci "tivesse visto" (porque de fato ele não viu) no século XV, pelos idos de 1401 em diante, você ainda estivesse vendo em partes, ou resíduos dele, em um lugar qualquer em que ele estivesse nos dias de hoje.
Então analisemos: será que esses pneus foram todos retirados da ferrovia com o fim das manifestação? Se ainda estão lá, provavelmente servirão para os netos, bisnetos e tataranetos dos revoltosos utilizarem como forma de protesto também, ocupando com os mesmos pneus um ferrovia qualquer.
Façam-me um favor! Impacto por impacto, consciência zero!

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